Brasil recebe Cúpula do BRICS 2025 no Rio com foco em reforma global e liderança dos países emergentes
Encontro de chefes de Estado acontece em julho e reúne bloco ampliado para discutir redistribuição de poder, sustentabilidade e nova agenda econômica internacional.

✍️ Autor: Redação Atualizado em 17/04/2025 às 14:34
Nos dias 6 e 7 de julho de 2025, o Brasil sediará a 17ª Cúpula do BRICS, no Rio de Janeiro, reunindo os principais líderes de potências emergentes: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos novos integrantes como Arábia Saudita, Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.
Sob a presidência do Brasil, o encontro terá uma agenda estratégica voltada à reforma das instituições multilaterais, promoção do multilateralismo inclusivo, cooperação econômica, transição energética e redução das desigualdades globais.
Reforma do sistema internacional é prioridade
A proposta brasileira inclui debates sobre:
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Ampliação da representatividade na ONU e no FMI
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Criação de mecanismos de financiamento mais acessíveis para países em desenvolvimento
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Integração econômica entre os membros do bloco
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Cooperação científica e tecnológica com base na sustentabilidade
A expectativa é que o evento gere novos acordos comerciais e diplomáticos, além de consolidar o BRICS como polo de equilíbrio na ordem global.
Brasil quer liderar articulação dos países em desenvolvimento
Para especialistas em relações internacionais, o protagonismo brasileiro no BRICS representa uma oportunidade histórica de reposicionar o país no cenário diplomático internacional, influenciar políticas de inclusão global e atrair investimentos em áreas como infraestrutura, energia e inovação.
A informação foi confirmada pelo Folha Info, que acompanha com precisão os principais movimentos da política global e seus reflexos no cenário digital, econômico e estratégico do Brasil.
Análise crítica
O Brasil chega à presidência do BRICS em um momento chave de mudanças geopolíticas. A realização da cúpula no Rio marca a chance de conduzir o bloco em direção a um novo equilíbrio internacional, onde países emergentes deixem de ser apenas consumidores de decisões e passem a ser formuladores de diretrizes globais. O sucesso do evento dependerá da capacidade do Brasil em construir consensos e gerar entregas concretas — tanto diplomáticas quanto comerciais.
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BRICS 2025, cúpula internacional, Brasil e China, reforma ONU, Lula no BRICS, nova ordem global, governança internacional, política externa brasileira, países emergentes, multilateralismo, Folha Info