O Rio de Janeiro está testemunhando uma tendência decrescente no número de casos de dengue, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado. Atualmente, cinco das nove regiões de saúde registraram os níveis mais baixos da doença.
Claudia Mello, secretária de Estado de Saúde, alertou que, embora a dengue esteja retrocedendo, é crucial manter a vigilância. “Ainda há um volume significativo de casos e é essencial que a população permaneça alerta, tomando medidas preventivas para eliminar os focos de água parada em suas residências.”
Ela destacou que, apesar do declínio observado, a situação ainda demanda atenção. “Embora seja um progresso, ainda estamos em estado de alerta. O número de casos permanece acima da média para este período do ano, e as diferentes regiões não estão todas na mesma situação”, explicou.
Os níveis de alerta são classificados de acordo com a quantidade de casos em relação ao limite máximo esperado para determinada época, baseando-se em dados da última década.
O cenário atual mostra que as regiões Metropolitana 1 e Baixada Litorânea, anteriormente no nível 2, agora se encontram no nível 1, enquanto a Baía de Ilha Grande, Centro Sul e Noroeste permanecem neste estágio.
A região norte ainda enfrenta o nível 3, o mais crítico da escala. Por outro lado, a região serrana e o Médio Paraíba reduziram de nível, passando de 3 para 2. Enquanto isso, a Metropolitana II teve um aumento de nível, indo do 1 para o 2.
Até a última segunda-feira (6), foram registrados 233.566 casos prováveis de dengue e 139 óbitos confirmados em todo o estado do Rio de Janeiro. A taxa de incidência acumulada está em 1.455 casos por 100 mil habitantes.