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Dívida Pública Aproxima-se de R$ 6,6 Trilhões com Incremento de 2,25% em Fevereiro

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No último mês, a Dívida Pública Federal (DPF) viu um aumento significativo de 2,25%, aproximando-se do patamar de R$ 6,6 trilhões. Os dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (28) revelaram que o montante passou de R$ 6,449 trilhões em janeiro para R$ 6,595 trilhões em fevereiro.

Esse crescimento é impulsionado pelo baixo volume de vencimentos, uma vez que em fevereiro os resgates foram significativamente menores em comparação com o mês anterior. Mesmo com essa alta, a DPF permanece abaixo das projeções estabelecidas pelo Plano Anual de Financiamento (PAF), que prevê um encerramento entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões para o estoque da DPF até o final de 2024.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) registrou um acréscimo de 2,32%, indo de R$ 6,176 trilhões em janeiro para R$ 6,319 trilhões em fevereiro. Este aumento foi impulsionado principalmente pela emissão líquida de títulos, que ultrapassou os resgates em R$ 90,75 bilhões, destacando-se os papéis corrigidos pela Selic.

A apropriação de juros também contribuiu para esse cenário, com o governo reconhecendo mensalmente a correção dos juros sobre os títulos, o que pressiona o endividamento público. Com a Taxa Selic em 10,75% ao ano, esse efeito é ainda mais acentuado.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) também apresentou um aumento de 0,84%, passando de R$ 273,83 bilhões em janeiro para R$ 276,14 bilhões em fevereiro, influenciada pela leve alta do dólar no período.

Apesar desses incrementos, o colchão da dívida pública, uma reserva financeira para momentos de turbulência, voltou a crescer, atingindo R$ 885 bilhões em fevereiro, cobrindo 6,52 meses de vencimentos da dívida pública.

A composição da DPF também sofreu alterações, com uma maior proporção de papéis corrigidos pelos juros básicos e uma elevação na participação dos títulos prefixados. No entanto, a fatia de títulos corrigidos pela inflação diminuiu, refletindo as expectativas de queda nos juros básicos da economia.

Apesar das oscilações, o mercado financeiro permanece como principal detentor da Dívida Pública Federal interna, seguido pelos fundos de investimento e fundos de pensão. A participação dos não residentes teve uma leve queda, enquanto outros grupos detêm uma parcela significativa da dívida.

A gestão da dívida pública continua sendo uma preocupação, com o governo buscando equilibrar as diferentes modalidades de títulos e prazos, visando garantir a estabilidade e a sustentabilidade financeira a longo prazo.

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