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Número de Empregos Formais Atinge Nível Recorde, Indica IBGE

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O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado alcançou uma marca histórica no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012, o contingente atingiu 37,995 milhões, representando o ápice desde o início da série histórica.

O aumento registrado, de 0,7% em relação ao trimestre anterior, é considerado estável pelo IBGE. Adriana Beringuy, pesquisadora do instituto, ressalta que essa estabilidade sucede uma série de incrementos na população empregada com carteira assinada.

Comparado ao mesmo período do ano anterior, o crescimento é ainda mais notável, com um aumento de 3,2%, equivalente a 1,2 milhão de novos postos de trabalho formais no setor privado.

É importante destacar que os números não incluem trabalhadores domésticos, mesmo os que possuem carteira assinada, cujo contingente permaneceu estável em 5,9 milhões. O mesmo ocorreu com trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) e empregadores (4,2 milhões).

No que diz respeito aos trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, o total foi de 13,3 milhões, mantendo-se estável na comparação trimestral, porém apresentando um crescimento de 2,6% em relação ao ano anterior, totalizando 331 mil pessoas a mais.

A informalidade, por sua vez, teve um leve declínio, com 38,8 milhões de trabalhadores informais, abaixo dos 39,4 milhões registrados no trimestre anterior, mas ainda superior aos 38,2 milhões de fevereiro de 2023.

Apesar de uma variação negativa na população ocupada, estatisticamente insignificante, a parte informal da força de trabalho apresentou uma redução mais acentuada do que a população ocupada como um todo.

A taxa de informalidade, que mede a proporção de trabalhadores informais em relação ao total da população ocupada, registrou 38,7% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, abaixo dos 39,2% de novembro.

Em relação à ocupação, houve um crescimento anual de 2,2%, refletindo em uma taxa de informalidade inferior à do ano anterior, apesar do número absoluto de trabalhadores informais ser superior.

Dentre os setores, a agricultura e a administração pública, saúde e educação apresentaram quedas na ocupação, enquanto o transporte, armazenagem e correio foram os únicos a registrar aumento.

No aspecto do desemprego, a taxa atingiu 7,8% em fevereiro deste ano, um aumento sazonal devido à maior geração de postos de trabalho no final do ano anterior. Contudo, em comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma queda de 0,8 ponto percentual.

A população desocupada cresceu 4,1% em relação ao trimestre anterior, mas apresentou uma redução de 7,5% em comparação com o ano anterior.

A pesquisa também avalia a subutilização no mercado de trabalho, que totalizou 20,637 milhões de pessoas, representando um aumento trimestral, porém uma queda anual.

No que diz respeito aos rendimentos, houve um crescimento real habitual de 1,1% no trimestre, com uma massa de rendimento real habitual atingindo um novo recorde histórico, refletindo um aumento anual de 6,7%.

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